Protocolo de kyoto

>> terça-feira, 17 de novembro de 2009

 O Protocolo de Quioto é consequência de uma série de eventos iniciada com a Toronto Conference on the Changing Atmosphere, no Canadá e que culminou com a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática na ECO-92, no Brasil.
 Se constitui num tratado de compromissos para a redução da emissão dos gases que agravam o efeito estufa, considerado como o meior causador do aquecimento global feito pelo homem.
 Discutido em Quioto no Japão, de onde vem o seu nome, foi aberto para assinaturas no mesmo ano (1997) de sua negociação e ratificado 2 anos depois. Precisou de mais de 50% de países (que juntos produzem mais de 50% das emissões) que o ratificassem para entrar em vigor, entrando em 2005, depois da Rússia ter ratificado em 2004.


 O tratado propõe um calendário em que os países-membros têm a obrigação de reduzir a emissão de gases do efeito estufa em, pelo menos, 5,2% em relação aos níveis de 1990 no período entre 2008 e 2012, (também chamado de primeiro período de compromisso).
 As metas de redução não são homogêneas a todos os países, colocando níveis diferenciados para os 38 países que mais emitem gases. Porém, países em pleno desenvolvimento como Brasil, México, Argentina e Índia não receberam metas de redução, por enquanto.


As metas cobrem as emissões dos seis principais gases de efeito estufa:
- Dióxido de carbono (CO2)
- Metano (CH4)
- Óxido nitroso (N2O)
- Hidrofluorcarbonos (HFCs)
- Perfluorcarbonos (PFCs)
- Hexafluoreto de enxofre (SF6)


E estimula os países-membros a cooperarem entre si, através de algumas ações básicas como:
- Reformar os setores de energia e transportes;
- Promover o uso de fontes energéticas renováveis;
- Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da Convenção;
- Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas energéticos;
- Proteger florestas e outros sumidouros de carbono.


 Se o Protocolo de Quioto for implementado com sucesso, estima-se que a temperatura global reduza entre 1,4°C e 5,8°C até 2100, entretanto, isto dependerá muito das negociações pós período 2008/2012, pois a meta de redução de 5% em relação aos níveis de 1990 ainda é insuficiente.

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